Bitcoin - Uma Breve História
Uma nova forma de se fazer negócios |
Introdução
A expansão global recente do uso de moedas virtuais passou a ser objeto de debate nos três últimos Fóruns das Nações Unidas sobre Governança da Internet (IGF), de 2014, 2015 e 2016. No IGF de 2014, em Istambul, na Turquia, o debate centrou-se em questões relacionadas com ao desenvolvimento de mecanismos de tributação e controle técnico dos meios de pagamentos feitos com moedas virtuais. O debate multissetorial envolvendo pesquisadores, representantes da sociedade civil e empresários, orientou-se na elaboração de leis para garantir a proteção da privacidade, o anonimato e a luta contra o financiamento internacional de atos criminosos a nível mundial. No IGF de 2015, em João Pessoa, esse debate multissetorial centrou-se nas inovações introduzidas pela bitcoin e pela nova plataforma ethereum e no protocolo criptografado, baseado numa cadeia de blocos (blockchains) para mineração de criptomoedas, mais confiável para a internet. Esse uso de tecnologias baseadas em cadeias de blocos é um desafio assumido por várias e importantes corporações internacionais. No IGF de 2016, em Jalisco, no México, a Internet Society (ISOC) e outros segmentos multissetoriais tentaram formalizar um debate para a elaboração de propostas de consolidação de instrumentos legais que garantam a regulamentação financeira do uso de tecnologias baseadas em blockchain, no mercado global. A capitalização, a expansão geográfica rápida e cumulativa do uso de moedas virtuais chamou a atenção e mobilizou organizações da sociedade civil e empresários, que demonstraram interesse sobre o desenvolvimento de inovações desse novo tipo de atividade. Diante deste contexto, este trabalho tem os seguintes objetivos: (a) analisar como a desregulação financeira produzida pela crise de 2007-2008 influiu no surgimento do projeto de desenvolvimento global de moedas virtuais; (b) debater a importância da inovação tecnológica introduzida pela blockchain; (c) revelar como ocorre a expansão geográfica de novos mercados e serviços financeiros, que utilizam moedas virtuais; (d) refletir sobre a formação de uma nova geração de serviços financeiros globais, principalmente em atividades vinculadas à nova economia digital; e (e) debater os desafios colocados pelo crescimento dos usos de moedas virtuais no ciberespaço.
A crise de 2007-2008 e o surgimento da inovação tecnológica da cadeia de
blocos, ou blockchain: a bitcoin (BTC)
É possível afirmar que a crise financeira internacional de 2007 e 2008, impulsionada pela
globalização neoliberal e a desregulamentação financeira, conduziu à instabilidade do valor das
moedas e geraram uma insegurança econômica extraordinária.
A expansão do endividamento dos EUA e das economias centrais foram reflexos
deste cenário de incertezas do capitalismo (Pires, 2012). Certamente o surgimento de tecnologia
baseada em algoritmos criptografados em transações financeiras, como a tecnologia
da blockchain, representou uma reação inovadora à falta de limites e regras, impostas
pelo cassino financeiro do capitalismo global, e também à busca de estabilidade no valor
das moedas.
Criado em 2008 por Satoshi Nakamoto (Hacker?!), a BTC é uma criptomoeda concebida
como uma forma criptografada do dinheiro capaz de subverter ou transgredir a regulamentação
jurídica de Estados e agentes financeiros globais territorializados.
A BTC foi desenvolvida a partir de uma arquitetura de redes de computadores descentralizada
(território-rede), configurada por pontos de articulação interconectados via P2P.
Os registros dos dados transacionados na rede P2P são operados em uma cadeia de blocos
de algoritmos, que realiza o processamento dos dados por meio de criptografia. A BTC é a inovação financeira mais importante do período atual. Operações com BTC requerem forte
capacidade de processamento e conhecimento para operar com softwares sofisticados no mercado
emergente de moedas virtuais.
É possível verificar o crescimento dos usos de moedas virtuais em várias atividades e
atualmente, o valor total de BTC na cadeia de blocos é, aproximadamente, de 20 bilhões de
dólares, ou 0,025% do produto interno bruto (PIB) global, de cerca de 80 trilhões de dólares
(Schwab, 2016, p. 156-157).
A circulação e o fluxo mundial de moedas para BTC podem ser acompanhados em
tempo real, por meio do FiatLeak. Em poucas horas acompanhando esse fluxo no FiatLeak,
pode-se observar que o volume maior de moedas do mundo mineradas virtualmente para se
transformar em BTC se direciona, com mais intensidade e regularidade, para os EUA, em primeiro
lugar; para a China, em segundo lugar e para a Europa, em terceiro lugar.
Em 2014, o número de pessoas que utilizavam a BTC no mundo, era de dois milhões,
em um mercado de dez bilhões de dólares. Naquele momento, os professores Yelowitz e
Wilson, a partir do Google Trends,6
traçaram o perfil dos usuários de BTC que também é
semelhante às outras criptomoedas. Segundo eles existem quatro tipos de perfis de usuários:
(a) programadores e aficionados de tecnologia; (b) investidores e especuladores de mercados
financeiros; (c) antissistema ou militantes anarquistas; (d) hackers e criminosos ligados ao
dinheiro de lavagem de dinheiro.
A capitalização e a expansão de sistemas de gerenciamento de carteiras
de moedas virtuais nas redes sociais
O uso de criptomoedas e a expansão do uso da tecnologia blockchain estão provocando
uma grande transformação no mundo financeiro do século XXI. Como já observado anteriormente,
a tecnologia da BTC representou uma reação “anárquica” não intencional à falta de instrumentos
normativos e regulatórios para o funcionamento do sistema financeiro internacional.
O uso de novas tecnologias descentralizadas capazes de gerar criptomoedas, baseadas
na blockchain, tornou-se o principal desafio assumido pelas principais corporações financeiras e
comerciais do período atual, como IBM, Google, Apple, Microsoft, Samsung e Amazon.
O mercado financeiro, ao sabor de interesses de uma cleptocracia de banqueiros, representa
no capitalismo uma aposta alavancada em um futuro sem controle e desregulado.
A crise financeira de 2007-2008 deixou isso muito claro, por que os 10 bancos globais mais
importantes do mundo gastam anualmente o equivalente a 26 trilhões de dólares anuais, que
circulam sem controle.
Segundo ainda o site CoinCap, as 10 maiores moedas virtuais movimentaram no
item mercado de capitalização, em 25 de abril de 2017, o equivalente a 29 bilhões de dólares (Tabela 1), nesse mercado a BTC concentrou 71,6% das operações de mineração de
moedas virtuais.
Tabela 1 – Lista das dez maiores moedas virtuais no item
mercado de capitalização em bilhões de dólares
Tomando como base também os dados do site CoinGecko, as dez maiores moedas virtuais,
representadas segundo o item comunidade, nas redes sociais, apresentaram, em março
de 2017, 1,07 milhões de usuários conectados a três redes sociais: Reddit, com 373 mil usuários; Facebook, 199 mil usuários; e Twitter, 507 mil usuários. Os usuários do Twitter ocupam
um papel destaque e prevalecem como a maior comunidade.
Nas comunidades de usuários de moedas virtuais, muitas vezes, o uso estabelecido
está vinculado aos seguintes nichos: econômico, identidade de gênero, identidade social e
política.
Na África do Sul, algumas comunidades utilizam moedas virtuais, como moeda social
nos serviços (pagar eletricidade), nas trocas comerciais e nas operações de comércio justo.7
O crescimento anual dos sistemas de gestão de carteiras de BTC convergiu para a adoção
do sistema que assumiu o pioneirismo no desenvolvimento da tecnologia de mineração de moedas
virtuais, por isso, de 2008 a 2015, o número de desenvolvedores de softwares que passaram a
utilizar a BTC como padrão de moeda virtual, cresceu de forma expressiva.
A expansão e a concentração geográfica global de operações com moedas
virtuais
A partir de informações fornecidas pela CoinMap, pode-se verificar que, em abril de
2017, a distribuição geográfica de 8961 locais com operações e serviços que utilizam moedas
virtuais no mundo, tem ocorrido de uma forma inteiramente diferente e inusitada,
principalmente em importantes cidades do mundo. Na geografia, a hierarquia dos lugares centrais
sempre esteve atrelada à concentração de serviços e atividades financeiras complexas nas
grandes cidades mundiais.
No período atual, a circulação e os fluxos de moedas virtuais estabeleceram outra hierarquia
dos lugares, as cidades mais criativas e propensas a adotar essas inovações produzidas
com o uso de moedas virtuais, em suas atividades financeiras e comerciais, estão ocupando o
lugar de destaque no uso do dinheiro do ciberespaço, a bitcoin.
Analisando dados e informações fornecidos pela CoinMap, sete cidades no mundo se
destacaram na concentração de serviços, em mais de 90 estabelecimentos que utilizam moedas
virtuais em suas transações comerciais: São Francisco, Buenos Aires, Nova York, Praga,
Arnhem, Vancouver e Londres. Algumas importantes cidades mundiais não conseguiram
ainda entrar no ranking das cidades globais com grande concentração de serviços, atividades
econômicas e comerciais, que utilizam moedas virtuais em suas transações.
Mas, outras importantes cidades como Buenos Aires, na Argentina, e Atenas, na Gré-
cia, vêm demonstrando um crescimento expressivo e diferenciado na oferta de serviços que
utilizam moedas virtuais. As enormes dificuldades financeiras que a população
dessas cidades sofreu, a redução no volume de moedas circulantes, em diferentes contextos
de crises monetárias e, às vezes, o desaparecimento de padrões monetários, talvez seja o fator,
que explique o forte crescimento dos usos de moedas virtuais nessas duas cidades.
Segundo informações fornecidas pela CoinMap, no Brasil, a cidade mais importante
em termos de concentração de serviços em BTC é Aracajú com 55 estabelecimentos, atualmente
também chamada de Capital Nacional da Bitcoin, em segundo lugar, em termos de
concentração de serviços e transações comerciais que utilizam a BTC, está São Paulo com
35 estabelecimentos, seguido por Rio de Janeiro com 15 estabelecimentos e Brasília com 14
estabelecimentos.
A explicação para o crescimento expressivo do uso de criptomoedas em Aracajú é que
essa cidade conquistou esta expertise por uma forte sinergia de fatores criativos: em primeiro
lugar, a abertura e a compreensão do empresariado local para os avanços tecnológicos proporcionados
com o uso de moedas virtuais em serviços e em atividades comerciais; em segundo
lugar, a aceitação de riscos e desafios para promover uma tecnologia em um ambiental comercial
profundamente inexperiente, nesse nicho de mercado, e sem tradição no seu uso; em
terceiro lugar, a aceitação da ideia de que é necessário aprender a lidar com o novo, principalmente
tendo como elemento indutor na formação tecnológica, a Empresa brasileira Rexbit do
setor de educação e capacitação, que treinou e ajudou a introduzir os conhecimentos sobre a
operacionalização de negócios, que utilizam moedas virtuais como meio de pagamento.
BTC: além do bem e do mal
Existem algumas “justificativas”, na sua grande maioria deturpada, para a não aceitação
da BTC e das demais moedas virtuais, como moedas de uso consuetudinário: (a) a vinculação
com a cultura hacker e ao anonimato; (b) a imputação que lhe é dada de ser um instrumento político de sonegação e evasão fiscal global; (c), a sua não submissão à regulação jurídica dos
Estados nacionais e dos bancos; (d), a de ser uma tecnologia acusada de promover o mal e
serviços sem segurança contratual.
Segundo esse discurso, a BTC e demais moedas virtuais foram concebidas para inviabilizar
os mecanismos de regulação dos bancos centrais e foi criado para frear a capacidade dos
Estados nacionais de cobrar impostos e fiscalizar as transações financeiras de seus cidadãos. A propagação ideologizada dessas “assertivas” conduziu a uma oposição contra a BTC,
desencadeada por vários países e agências de segurança nacional.
Sem muita evidência, os governos em muitos países acusam a BTC de ser usada para
encorajar operações ilegais, como compras de armas, lavagem de dinheiro, terrorismo e uso de
drogas.
Segundo as autoridades que combatem crimes na internet, as plataformas que operam
com moedas virtuais, como por exemplo: Tor, Deep Web e Silk Road, utilizam a BTC para
promover ações criminosas em várias regiões do mundo. Recentemente, governos de 10 países
proibiram o uso de BTC são eles: Bangladesh, Bolívia, China, Equador, Islândia, Índia, Rússia,
Suécia, Tailândia e Vietnã.
Os argumentos utilizados por esses governos, para adoção de medidas de proibição
territorial do uso de criptomoedas, foram: (a) a BTC opera em um ambiente de elevado
grau de anonimato global; (b) a BTC pode se tornar uma ferramenta para diversos tipos
de crimes; (c) a BTC não pode ser controlado por Estados e nem regulado por autoridades
bancárias; e (d) a BTC pode provocar evasão e lavagem de dinheiro.
Mesmo sendo proibido na China continental, a BTC é fortemente usada na China Insular
(Hong Kong e Taiwan), as operações de moedas virtuais podem ser identificadas e visualizadas
com facilidade, nos sites da CoinMap e no FiatLeak. Segundo a Bloomberg, a China
é responsável por 90% dos negócios em BTC e 70% das operações de mineração de moedas
virtuais no mundo. Alguns operadores de BTC, em Hong Kong, chegam a ter, em sua carteira
de bitcoins, mais de um milhão de usuários em todo o mundo, como é o caso ANX International
([s.d.]).
Diferentemente do que ocorre em outros países, que implementam medidas de restrição ao uso de moedas virtuais, na Holanda, esse uso já se encontra bastante difundido em
importantes cidades como Amsterdam, Arnhem e na zona portuária próxima de Roterdam;
na Alemanha, a circulação de BTC ocorre sem restrições em várias cidades alemães como
Berlim, Hanôver e Hamburgo.
Nos EUA, segundo o no relatório Application of FinCEN’s Regulations to Virtual Currency
Mining Operations, elaborado pela Rede de Execução de Crimes Financeiros, ou Financial
Crimes Enforcement Network (FinCEN), em 30 de janeiro de 2014, o usuário de moedas
virtuais:
[...] é considerado livre para usar a moeda virtual extraída ou seu equivalente para
os seus próprios propósitos, como comprar bens e serviços reais ou virtuais para
uso próprio do usuário. [...] E, claro, se a [Companhia] se envolver em qualquer
outra atividade que constitua aceitação e transmissão de qualquer moeda de curso
legal ou moeda virtual, poderá realizar atividades de transmissão de dinheiro
que estariam sujeitas aos requisitos da lei de sigilo bancário ou Bank Secrecy Act
(BSA) (Fincen, 2014).
Assim, o uso de moedas virtuais não é considerado ilegal nos EUA, porque é preservado o
princípio da escolha do cidadão e atualmente, esse país é o que mais utiliza moedas virtuais para
transações e operações pessoais; por isso, o seu uso cresceu em importantes cidades estadunidenses
como: São Francisco, Nova York, Los Angeles, Tampa, Austin e Miami (Fincen, 2014).
Da chegada do dinheiro da globalização ao dinheiro do ciberespaço
Em 1999, ao escrever sobre a chegada do dinheiro da globalização, Milton Santos previu
que este seria originado das técnicas da informação, que por sua vez proporcionaria a fluidez
efetiva a serviço de capitais globalizados, de tal modo que o dinheiro apareceria como dinheiro
global fluido, impondo caminhos às nações. Segundo ainda ele, se o dinheiro que comanda é
dinheiro global, o território ainda resistirá: “O equivalente geral torna-se afinal o equivalente
realmente universal. Mas esse dinheiro não é sustentado por operações da ordem da infraestrutura”
(Santos, 1999, p. 10; 2000).
Em junho 2014, os pesquisadores David Malone e Karl O’Dwyer demonstraram por
meio de cálculos estatísticos, apresentados na pesquisa Bitcoin Mining and its Energy Footprint
(2014), que a rede de computadores P2P utilizada para minerar e produzir criptomoedas em escala planetária, consumia proporcionalmente o equivalente a energia elétrica gasta pela Irlanda.
Nesse sentido, a nova forma de produzir dinheiro, no século XXI, tende a ser “sustentada”
sim, por operações da ordem da infraestrutura para a mineração de moedas virtuais.
Assim como a internet global, a produção e o uso de moedas virtuais necessitam também
de uma complexa infraestrutura crítica de redes tecnológicas, de energia elétrica e de
tecnologias da informação e comunicação. Essa infraestrutura nem é sempre visível aos olhos
de seus usuários. Nesse sentido, a produção de BTC, uma moeda do ciberespaço, por ser uma
tecnologia P2P, requer uma grande quantidade de consumo de energia e processamento de
dados para processar as diferentes formas de criptomoedas.
O discurso ideologizado utiliza-se, muitas vezes, da “assertiva” que as moedas virtuais
consomem muita energia, mas é preciso refletir também sobre: (a) os custos existentes para
emissão de moedas “reais” em vários países, em suas diferentes formas (papel, metal, plástico);
(b) a logística concreta e virtual de armazenamento do dinheiro “real” nos bancos; e (c) os
custos com seguro, segurança e transporte de valores, que também consomem muita energia.
Contrariando essa tendência de insustentabilidade da emissão de moedas virtuais, existem
vários projetos em desenvolvimento para a mineração de criptomoedas que fazem uso de
energias alternativas: solar e eólica.
Considerações finais
Formado por 30 dos maiores bancos do mundo, o Consórcio Global R3CEV, em 2015,
havia decidido se articular para produzir serviços financeiros globais baseados na tecnologia da
blockchain. Em 2017, esse consórcio oficializou sua desistência no desenvolvimento de tecnologia
de contabilidade distribuída inspirada na blockchain, isso depois de ter gasto mais de 59
milhões de dólares em pesquisa e desenvolvimento com a tecnologia da blockchain.
Isso pode indicar que o capitalismo financeiro não conseguiu ainda se adaptar e apropriar
dos elementos de inovação gerados pelas tecnologias de inteligência computacional, baseadas
nos algoritmos da blockchain, ou considera que seus lucros poderiam não ser tão vantajosos
como são atualmente no cassino das moedas podres e deslastreadas.
Mesmo assim, continua crescendo a aceitação da BTC por importantes empresas de
tecnologia (Dell, Google, Microsoft, LibreOffice, WordPress.com, Itunes, Mega.co.nz etc.) e
por organizações da sociedade civil que defendem a liberdade de expressão, a neutralidade na
rede, a liberdade de organização dos movimentos sociais, o direito à privacidade, o uso de softwares
livres (Pirate Party, Electronic Frontier Foundation, Wikileaks) e o uso de uma moeda
virtual que tenha uso social com menos riscos e lucros bancários especulativos.
Algo semelhante também começa a acontecer com as organizações que fazem trabalhos
de ajuda humanitária e caridade (Wikimedia Foundation, Greenpeace, United Way
Worldwide, Save the Children), que atualmente estão aceitando a BTC como instrumento de
financiamento de suas ações.
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